Aplaudi com as mãos, todos os povos; cantai a Deus com voz de triunfo.
Salmo 47.1
Aplaudir é bater palmas como forma de aprovação, adoração e reconhecimento de que a pessoa homenageada merece o nosso louvor. Assim deve ser feito para com Deus. Nós O aplaudimos por ser o Criador, agradecendo por nos ter feito à Sua imagem e semelhança. Ora, o fato de aclamarmos a Sua capacidade prova que cremos que Ele fez o melhor ao nos criar. Isso também nos enaltece de modo tremendo.
Por maior que seja o tributo ao Senhor, jamais conseguiremos dar a Ele a verdadeira retribuição pela Sua grandeza. Esse ato faz mais bem do que podemos pensar. Assim como o alimento que ingerimos nos fortifica para realizarmos as obras e mantermos o nosso sistema imunológico funcionando perfeitamente, o louvor também nos enche da autoridade divina.
A criança, quando nasce, não precisa ser ensinada a buscar o bico do seio da mãe para se alimentar. De maneira instintiva, ela procura pelo que nunca lhe ensinaram, mas que a fará crescer e se tornar forte. Da mesma forma, quando aclamamos o nosso Deus, fazemos algo bom e produtivo, o qual nos dará vigor para enfrentarmos as hostes do mal e nos guardarmos.
Todos os povos devem proceder desse modo. No entanto, até entre os religiosos tradicionais, isso não é bem visto. Na verdade, eles estão dominados pelas tradições e não pelo amor de Deus. A direção é que as pessoas aplaudam o Onipotente, o Pai celestial. Quem afirma não ficar bem a um cavalheiro agir assim não sabe o quanto perde por deixar a timidez se assenhorear dele. Não se envergonhe de Deus!
O versículo também declara: Cantai a Deus, pois isso nos fará ser aceitos por Ele. Mas observe que o canto deve ser com voz de triunfo, para mostrar o quanto O amamos. Agora, isso não significa destoar dos demais. Não é a altura da voz que prova o triunfo, e sim a atitude do coração de que o fazemos com satisfação. A Deus seja a glória!
O Mestre afirmou que, se nos envergonharmos dEle, Ele Se envergonhará de nós: Porquanto qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos (Mc 8.38). Para o seu bem, vigie e ore, para que isso jamais ocorra!
Na reconstrução de Jerusalém, quem viu a primeira casa de Deus chorava, e os outros jubilavam. Assim devemos agir com a renovação do Evangelho: De maneira que não discernia o povo as vozes de alegria das vozes do choro do povo; porque o povo jubilava com tão grande júbilo, que as vozes se ouviam de mui longe (Ed 3.13).
Louvado seja Deus pela sua vida,
PASTOR ERIK SANTANA
Bacharel em Teologia, com especialização em Escatologia e Episcopologia, pelo International Seminary Hosanna and Bible School.
Comments