Porque, em vos convertendo ao SENHOR, vossos irmãos e vossos filhos acharão misericórdia perante os que os levaram cativos e tornarão a esta terra; porque o SENHOR, vosso Deus, é piedoso e misericordioso e não desviará de vós o rosto, se vos converterdes a ele.
2 Crônicas 30.9
A conversão a Deus é o ato mais inteligente que alguém pode fazer. Com ela, a pessoa encontra a salvação, é plenamente feliz, tem os seus pecados perdoados, deixa o caminho da morte e passa a caminhar para os Céus, de onde não sairá. Porém, para não ser reprovada, é necessário permanecer firme até o fim (Mt 24.13). O Senhor jamais negará a entrada no Reino dos Céus de quem toma tal decisão.
A mensagem foi dada aos israelitas levados à Babilônia. No entanto, também serve para qualquer pecador em nossos dias. Não importa o quanto a pessoa tenha errado, ao se converter, ela acha misericórdia diante de Deus e, assim, pode ser trazida de volta para a Terra das Promessas, o Evangelho. No entanto, os que desprezam a oferta divina, mantendo-se duros e insensíveis ao toque de Deus, não irão muito longe.
O importante é que os convertidos retornem à terra que lhes pertencia. Eles não têm valor no campo do inimigo, mas, no país de origem, voltam a ser cidadãos com direitos no Reino de Deus e participantes das operações divinas. Aqueles que regressam são perdoados, purificados de toda injustiça, livres da condenação, passando a reinar em vida (Rm 8.1).
Todo convertido deve lembrar-se de que o Senhor Deus é piedoso e misericordioso. Ele não guarda para sempre as nossas ingratidões, embora elas magoem o Seu coração (Hb 10.17). Ao perdoar o transgressor, Deus não só Se esquece do que ele fez, como também começa a usá-lo em Sua obra. Quem se arrepende de coração é completamente reconciliado.
A grande verdade que nunca devemos esquecer é que o Senhor não Se envergonha de ser nosso Pai e de nos chamar de filhos. Podemos confiar sempre nEle, pois jamais deixará ou Se arrependerá de nos amar. O amor de Deus é o que nos mantém vivos e prontos para executar a Sua boa vontade. O Altíssimo nunca nos desprezará ainda que o inimigo tente convencer-nos do contrário.
No entanto, é importante frisar que a conversão tem de ser a Deus, e não a uma crença religiosa, pois não há uma religião sequer que Lhe agrade. O que alegra o Senhor é somente um coração contrito, humilde e pronto para ser usado por Ele (Sl 51.17). Assim, quem cumpre os Seus mandamentos atinge a plenitude do amor divino.
Cabe a pessoa que errou tomar a decisão de se converter sob a convicção do Espírito Santo. Deus toma a iniciativa de nos convencer do pecado, mas nós devemos aceitar a oferta divina do perdão (Jo 16.8). Ninguém por conta própria conseguirá ir a Jesus, pois isso é obra exclusiva do Pai.
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