E Jesus, chamando os seus discípulos, disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias e não tem o que comer, e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho.
Mateus 15.32
É preciso ter um corpo de irmãos preparados para cuidarem das ovelhas colocadas pelo Senhor sob o nosso governo. Assim, nada faltará a elas. A Igreja tem total autoridade para fazer frente às investidas do maligno. Afinal, fomos constituídos como sacerdotes e reis para Deus (Ap 1.6), para que a divina obra seja mostrada de verdade como a resposta que a sociedade precisa do Altíssimo. Seja qual for a sua situação, Deus fará o milagre!
Fomos chamados não só para sermos um povo guardado pelo Senhor, mas também a extensão do Seu amor na Terra. Se a Igreja perder a batalha, quem representará o Todo-Poderoso aqui? (2 Co 5.18-20). Não importa o que ataca as pessoas; quem tem o Espírito Santo possui a unção que ressuscitou Jesus dentre os mortos e deve usá-la para frear e banir do mundo a capacidade do maligno de operar naqueles que desconhecem a diferença entre Deus e o diabo.
O Mestre expressou compaixão pela multidão e não queria despedi-la de mãos e barriga vazias. Esse mesmo sentimento começa em nós quando desejamos levar ao povo sofredor o poder libertador do Nome de Jesus. Nós o recebemos para fazer o bem, sem olhar a quem. Deus trará até nós os sofredores, os quais gemem sob o domínio de Satanás. Então, em o Nome de Cristo, nós os libertaremos.
Naquele dia, depois de passarem três dias com o Salvador no deserto, aprendendo a fazer a vontade divina, eles foram saciados na parte espiritual. No entanto, toda a comida havia acabado. Em tempos de emergência, quem serve a Deus é capaz de socorrer os famintos e, sob a direção do Santo Espírito, consegue até multiplicar pães e peixes.
Jesus conhece as nossas necessidades e quer dar solução a elas. Mas por que Ele deixou chegarem àquele ponto e não os despediu no primeiro ou no segundo dia? Cristo não só tem poder para realizar o que for preciso, como fez em Caná, onde da água fez vinho (Jo 2.1-10), como naquele dia multiplicaria o lanche de um menino, saciando a fome de milhares de pessoas (Jo 6). Deus é perfeito e deseja usar-nos até em casos assim.
Para Cristo, quem crê pode dar solução aos problemas do dia a dia e pão aos que precisam de comida, alimentando-os de fato. Jesus concedeu primeiro o pão do Espírito e, depois, o material. Não podemos suprir somente com um ou outro, mas com os dois, para todos conhecerem o poder de Deus. Aquele que tem sede precisa ir a Jesus e saciá-la, e quem tem fome deve se achegar a Ele e se alimentar. O Senhor provou que supre a fome do homem!
Deus jamais despedirá vazio quem estiver ao Seu lado. Aquelas pessoas estavam ali, aprendendo a Verdade e sendo libertas pelo Mestre. Não importa seu problema ou sua dor, o Pai suprirá todas as suas necessidades (Fp 4.19). Ele é bom!
Erik Santana
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