Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
Gálatas 5.2
Paulo ficou irado com a ignorância dos gálatas. Eles se deixaram influenciar pelas mentiras do inimigo. O diabo usou algumas pessoas para desviá-los de Cristo, ainda que não tenham falado mal do Senhor. Aqueles irmãos poderiam continuar dizendo-se cristãos. Tinham apenas que se deixar circuncidar. Os argumentos dos defensores da circuncisão eram fortes demais, pois enredaram muitos com aquela doutrina.
Em nossos dias, há grupos que se afirmam evangélicos, mas defendem princípios do judaísmo. Para eles, os rudimentos da Lei são importantes, pois guardam dias, meses, festas e demais estatutos ordenados por Moisés aos israelitas. Em Atos 15.20, somente quatro abstenções permaneceram para que fossem observadas pela Igreja de Cristo. Aqueles que têm aprovado o que foi abolido são meninos na fé (Hb 5.13).
Aqueles que almejam agradar a Deus devem vigiar e orar, para não se distanciarem de Cristo. A circuncisão era mandamento do Antigo Testamento, porém os gálatas ficaram confusos com as explicações desse ritual judaico. Da mesma maneira, confundem-se muitos que propagam a guarda do sábado. Para eles, o que Jesus ensinou sobre o sábado não tem maior valor do que a Lei.
Há quem ensine que devemos comemorar as festas dos tabernáculos. Ora, essa e outras festas da Antiga Aliança nada têm a ver conosco. Não há como ser de Cristo e guardar essas ordenanças que caducaram e, por isso, não foram reconhecidas como obrigações a serem observadas pelos que aceitaram Jesus como Salvador. Não ganharemos nenhum judeu para a salvação em Cristo, se nos deixarmos levar por qualquer preceito que a Palavra não endosse.
O Evangelho é superior a todas as ordenações religiosas. Ainda que alguma boa igreja invente algo ou volte às práticas judaicas, ela não deve ser levada a sério. Tal recomendação é condenada explicitamente nesse versículo. Quem se der a essas coisas será desligado de Cristo e para nada será aproveitado pelo Senhor. A menos que não queira ser aproveitado, você pode se dar a esses costumes religiosos.
Agora, imagine o que acontece com a pessoa que venera quem foi usado pelo Altíssimo no passado. Não há sequer uma recomendação no Livro Santo sobre tal ato. Pelo contrário, há proibições bem claras sobre esse assunto (Êx 20.4,5). Jesus, quando tentado no deserto, disse que somente ao Onipotente devemos adorar (Mt 4.10). Quem invoca alguém que morreu injustiçado ou, em algum tempo, foi usado para nada será aproveitado.
Diante disso tudo, o que você fará? Quanto a mim, quero esforçar-me para ser útil na obra divina. Sem dúvida, ser chamado para atuar na obra da salvação é um altíssimo privilégio que, em hipótese alguma, deve ser maculado com práticas de outras religiões. A opção certa é respeitar a Palavra sempre.
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